segunda-feira, 4 de maio de 2009

Lugares


Quando passo aqueles portões, de aspecto rude e pesado, consigo fechar os olhos e caminhar até á arvore que tem os nossos nomes toscamente gravados com uma navalha já vendida na feira da Vandoma a uma velhinha de ar doce.
É incrível a energia que me guia na direcção de recordações de uma adolescência cheia de histórias que lembro com saudade.
Ainda consigo ouvir a musica que brotava ruidosamente através da cúpula de um cogumelo não comestível, mas extremamente alucinogénio.
O lago assumia um estatuto de Éden dos amantes, proporcionando longas viagens sem destino marcado mas sempre com hora de chegada.
Ao fundo um miradouro convida-nos a subir e apreciar uma paisagem de um Porto que queremos nosso.
José Rios

1 comentário:

  1. Muito apaixonante...
    Saudades...
    Lembranças...
    Juventude...
    O recuar do tempo...
    Simplesmente lindoooooooo...

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