
Separados por um rio que nos separa da cidade que queremos nossa, estão duas margens simetricamente alinhadas em direcção ao mar, que se avizinha ali tão perto.
O cheiro a vinho fino, inunda o ar de aromas frutados, apurando sentidos já devassados por uma poluição malfazeja a que nos querem habituar.
É estranha a forma aleatória com que observo os humildes passantes que se vão confundindo com a própria cidade.
Os turistas que vagueiam por entre ruínas a que chamamos monumentos, passam absortos e sem rumo pré definido, bebendo toda a beleza da nossa história assinada por alguém definitivamente excepcional.
A tentação de mergulhar neste rio de águas turvas e pouco límpidas, dissipam-se com a imagem impar de um painel de azulejaria Portuguesa da mais alta qualidade.
… é fácil atravessar a ponte que nos separa, o difícil é deixa-la para trás!
José Rios
A BELEZA DO VALE DO DOURO É INDISCUTÍVEL,BEM COMO DAS SUAS MARGENS
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