Vais chegando, e mesmo antes daquela conversa inacabada que haveríamos tido, vou-te desnudando delicadamente sem que para isso seja preciso um toque.
Aquele sorriso inocente pode tornar-se a acendalha para aquele fogo que á muito tentavas esconder.
É perversa a intensidade do meu olhar...
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Será ?
Vais vagueando por rotas que não definiste, segues o rumo só por instinto. Ainda não sabes muito bem aquilo que procuras, mas deseja-lo tão intensamente que a razão se torna pouco ou nada importante.
É frenética a tua obsessão em conseguir aquilo a que chamas de felicidade.
Mas será...?
terça-feira, 6 de julho de 2010
Viagens
Fecha os olhos, pensa em algo agradável e começa a tua viagem.
Podes ir perto ou muito longe, á velocidade da luz ou de cruzeiro. Só tu a podes controlar.
Sente o teu corpo, respira calmamente, ouve aquilo que realmente querias ouvir. Sê herói ou vilão, mas feliz. Fala com quem querias falar, pois tenho a certeza que ele estará lá para te ouvir.
Não abras os olhos ainda, se não cumpriste o verdadeiro significado da viagem
...
... agora sim, podes abraçar alguém que esperava o teu regresso.
Podes ir perto ou muito longe, á velocidade da luz ou de cruzeiro. Só tu a podes controlar.
Sente o teu corpo, respira calmamente, ouve aquilo que realmente querias ouvir. Sê herói ou vilão, mas feliz. Fala com quem querias falar, pois tenho a certeza que ele estará lá para te ouvir.
Não abras os olhos ainda, se não cumpriste o verdadeiro significado da viagem
...
... agora sim, podes abraçar alguém que esperava o teu regresso.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Água e sal...
O olhar teima em observar os corpos expostos em bandeiras içadas no chão de um areal imenso.
A imagem é apetecível, se bem que com tanta curva e contra curva me seja difícil chegar ao mar.
Olhos arregalados, indiferente ao facto de ser dia e estar um calor que me vai sufocando, chego finalmente aonde queria.
...não fosse o cozinheiro ter abusado do sal e teria bebido um copo de água fresca.
sábado, 26 de junho de 2010
Devaneios...
Sabereis vós o quão difícil é respeitar tamanha formosura?
Seria ousadia o meu olhar percorrer o vosso corpo?
Sim suponho que ficaríeis agradada com tão grande privilégio.
Deixai pois que toque o vosso regaço e me delicie com tudo aquilo que me quereis dar
Seria ousadia o meu olhar percorrer o vosso corpo?
Sim suponho que ficaríeis agradada com tão grande privilégio.
Deixai pois que toque o vosso regaço e me delicie com tudo aquilo que me quereis dar
sábado, 19 de junho de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Voltei
Voltei para que pudessem partilhar aquilo que não escrevi, mas que provavelmente gostariam de ter lido.
A minha ausência foi um acto reflectido de introspecção, um convite casual à misteriosa harmonia que senti aquando do meu retiro, um fluir delicioso ao qual ainda não dei significado.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Depois vê-se...
Todos os dias conto enumeras escadas, que já vou conhecendo demasiadamente bem.
Conheço-as tão intimamente que me atrapalham os pensamentos.
Não tenho em mente a quantidade de vezes que subi e desci por estes degraus gastos pelo andar apressado de gentes que procuram um destino para o qual esperam estar à altura.
Sempre que as subo tenho como objectivo chegar a casa, mas quando as desço a única certeza que tenho é que vou sair à rua, o destino, esse depois vê-se…
José Rios
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Não sou um Deus a quem se pode pedir um desejo qualquer.
Sou tão somente o amigo que tenta estar quando precisas, se bem que por vezes possa parecer distraído.
Sou um grão de areia no imenso areal que calcorreias vezes sem conta, tentando encontrar o teu destino.
Uma folha caduca que se atravessou no teu caminho.
Um pequeno raio de sol que te tentou aquecer, sem que desses por isso.
Um salpico de mar no meio de um oceano.
Sim sou eu...!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Cláudia...
Sorri, acabaste de partir e já te vou vendo a chegar.
Vens com aquele ar sorrateiro de quem sabe o que quer.
… lábios pintados naquele tom violeta, só por ter dito que os teus olhos verdes também eram azuis.
Eu saberia esculpir o teu corpo como o mais perfeccionista dos escultores, mas nunca saberia que cor dar ao teu olhar.
José Rios
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
...sara-"Mago"
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Por supuesto
lOuCo...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Nunca hei-de conseguir ver os outros aos olhos de ninguém.
A verdade dos outros não posso ser eu.
E isso confunde quem acredita que pode ler a minha alma, manipular os meus sentimentos e fazer julgamentos sem olhar directamente nos meus olhos.
A mentira provoca tamanha revolução que a verdade acaba em utopia.
José Rios
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Alucinação...
Deixem que a chuva interfira em tempestades desordenadas e violentas, acalmem os Deuses sem os provocar, pois eles podem estar demasiado loucos para entenderem aquilo a que queria dar significado.
Bem sei da minha suprema superioridade, mas a verdade é que tenho de ouvir todos os meus súbditos.
…não fora os Deuses e a minha existência passaria despercebida ao Mundo.
domingo, 11 de outubro de 2009
Sol
O "sol " essa coisa enorme a quem chamam estrela, que vai conseguindo aquecer os nossos corpos e corações, vai distraindo o mar para que a água deixe de o ser e se torne sal.
Até os figos que ninguém queria se tornam um manjar apetecível numa noite qualquer em que o vinho requer algo doce.
Faz o dia ser dia, independentemente do ciume que a lua lhe possa causar...
José Rios
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Refúgio
As aldeias ao longe, no meio do nada brilham como amontoados de estrelas.
Parecem tão perto, mas a verdade é que essa realidade só é possível quando queremos que assim seja.
Que diria das cidades que não vejo?
Seria uma desilusão olha-las em tão bela e serena paisagem.
O céu deixaria de ser o manto que me cobre, ia tornar-se uma camisa-de-forças, à qual tento fugir.
Um dia, quando a loucura assim o for realmente, deixem que vagueie na minha montanha com cheiro a mar.
José Rios
Parecem tão perto, mas a verdade é que essa realidade só é possível quando queremos que assim seja.
Que diria das cidades que não vejo?
Seria uma desilusão olha-las em tão bela e serena paisagem.
O céu deixaria de ser o manto que me cobre, ia tornar-se uma camisa-de-forças, à qual tento fugir.
Um dia, quando a loucura assim o for realmente, deixem que vagueie na minha montanha com cheiro a mar.
José Rios
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
...sorrisos
Olhar os outros com um sorriso nos lábios, dá-me energia, mas não a suficiente.
´... só o Rio ou o Mar, me poderão proporcionar tamanhas percepções.
Todos que de mim pedem um pouco, vou dando com prazer, se bem que por vezes não me seja fácil gerir e atender todos aqueles que "precisam" da minha atenção.
José Rios
´... só o Rio ou o Mar, me poderão proporcionar tamanhas percepções.
Todos que de mim pedem um pouco, vou dando com prazer, se bem que por vezes não me seja fácil gerir e atender todos aqueles que "precisam" da minha atenção.
José Rios
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Provavelmente
Eras tu a balada que me acordava os pensamentos já esquecidos.
Eras tu que desordenavas as cores que vinham na minha direcção.
Eras tu que escurecias o céu para que pudesse ver as estrelas.
Eras tu que o acendias para o Sol poder entrar no meu quarto.
Eras tu o tempo que corria a seu bel' prazer.
… aquele olhar de soslaio transmitia-me sensações tão profundas, que o próprio prazer se tornava vago e incoerente…
Eras tu…!
José Rios
Eras tu que desordenavas as cores que vinham na minha direcção.
Eras tu que escurecias o céu para que pudesse ver as estrelas.
Eras tu que o acendias para o Sol poder entrar no meu quarto.
Eras tu o tempo que corria a seu bel' prazer.
… aquele olhar de soslaio transmitia-me sensações tão profundas, que o próprio prazer se tornava vago e incoerente…
Eras tu…!
José Rios
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
"Auras..."
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Firenze
Regresso a lugares que me fazem lembrar passados recentes. O caminho que percorro assemelha-se a histórias que já contei minuciosamente.
Até o taberneiro recorda a minha passagem com saudade, faz questão de pagar a rodada, que toma à minha mesa lembrando-me de atitudes de descontrolo mas bem-estar. Ri convulsivamente do meu estranho mas engraçado Italiano, admite nostalgia das noites que passava sem dormir só porque a porta se fechava.
Até o taberneiro recorda a minha passagem com saudade, faz questão de pagar a rodada, que toma à minha mesa lembrando-me de atitudes de descontrolo mas bem-estar. Ri convulsivamente do meu estranho mas engraçado Italiano, admite nostalgia das noites que passava sem dormir só porque a porta se fechava.
José Rios
sábado, 5 de setembro de 2009
Ninfas...
Os pingos de chuva precedem raios multicolores que aquecem tão terrivelmente a tenda que é nosso dever olhar o céu. Não é fácil faze-lo, mas o tom azulado do rio alastrou às Ninfas madrugadoras que nos iluminam os passos em direcção ao primeiro Bar.
São estranhos os desígnios de quem caminha por terras das quais nada sabe.
Poder dizer aquilo que seria provavelmente um impropério ou até um insulto, torna-se numa agradável conversa, com risos inocentes de quem quer agradar!
José Rios
São estranhos os desígnios de quem caminha por terras das quais nada sabe.
Poder dizer aquilo que seria provavelmente um impropério ou até um insulto, torna-se numa agradável conversa, com risos inocentes de quem quer agradar!
José Rios
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Porquê...?
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Soči
Quando o rio toma a cor do céu, assume intimidades só desvendadas esporadicamente a quem olha atento esse namoro platónico mas intenso.
São muitos os que vão passando, sem nada ver, vão abstraídos no seu destino.
Soubera eu escrever esta estranha forma de falar e dizer-vos-ia os segredos que esconde.
Falaria de histórias reais, ou talvez não, que vão acontecendo a cada dia que passa.
Ouviria com atenção epopeias de outrora que enaltecem este palmo de terra.
Sentiria o vibrar de gentes que fazem por merecer tudo aquilo a que se propuseram.
Cheiraria todos os odores que vão passando indiferentes ao meu apurado paladar.
Olharia nos olhos as mulheres de olhar verde e sorriria…
… se os olhos verdes são traição, que assim seja, deixem que me traiam pois a sua beleza iguala a mais bela paisagem. Eles impulsionam-me para voos tranquilos, ao som de músicas aleatórias que vão passando sem que tenhamos a noção das horas que passamos a admirá-los.
Não ter horas para coisa nenhuma, torna o tempo desnecessário. Só os sinos que vão tocando de quando em quando nos lembram que ele existe.
José Rios
São muitos os que vão passando, sem nada ver, vão abstraídos no seu destino.
Soubera eu escrever esta estranha forma de falar e dizer-vos-ia os segredos que esconde.
Falaria de histórias reais, ou talvez não, que vão acontecendo a cada dia que passa.
Ouviria com atenção epopeias de outrora que enaltecem este palmo de terra.
Sentiria o vibrar de gentes que fazem por merecer tudo aquilo a que se propuseram.
Cheiraria todos os odores que vão passando indiferentes ao meu apurado paladar.
Olharia nos olhos as mulheres de olhar verde e sorriria…
… se os olhos verdes são traição, que assim seja, deixem que me traiam pois a sua beleza iguala a mais bela paisagem. Eles impulsionam-me para voos tranquilos, ao som de músicas aleatórias que vão passando sem que tenhamos a noção das horas que passamos a admirá-los.
Não ter horas para coisa nenhuma, torna o tempo desnecessário. Só os sinos que vão tocando de quando em quando nos lembram que ele existe.
José Rios
domingo, 2 de agosto de 2009
Gritos
quinta-feira, 30 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
...27 de Julho
Poderia falar de pescadores anões, mas ninguém perceberia, de banhos à lareira ou mesmo de um rio, que a percepção de tamanhas incógnitas só poderia ser decifrada por alguém que já as tivesse vivido.
Os altares perdidos em remotas paragens fizeram de mim crente em teorias pouco convencionais mas alcançáveis.
Quando uma rosa se torna azul, provavelmente estamos apaixonados.
Se todos pensassemos azul, o nosso sonho seria rosa.
É invulgar sentirmos uma cor como um código de vida, mas ela está lá, para nos lembrar que existe.
José Rios
Os altares perdidos em remotas paragens fizeram de mim crente em teorias pouco convencionais mas alcançáveis.
Quando uma rosa se torna azul, provavelmente estamos apaixonados.
Se todos pensassemos azul, o nosso sonho seria rosa.
É invulgar sentirmos uma cor como um código de vida, mas ela está lá, para nos lembrar que existe.
José Rios
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